A idéia de neuroeducar as dificuldades de aprendizagem foi surgindo na medida em que contatamos diferentes estudos sobre a inteligência:

• Programação Neurolinguística – R. Bandler, J. Grinder e Robert Dilts
• Inteligência Emocional - Daniel Golleman
• Inteligências Múltiplas - Howard Gardner
• Inteligência Coletiva - Pierre Lévi
• Holograma Cerebral – Karl Pribram

Então, nos deparamos com as seguintes questões:

• De que maneira estes conhecimentos poderiam ser usados como instrumentos para nivelar a capacidade inteligente de uma pessoa, ao seu pico máximo, utilizando como referencial comparativo a genialidade que apresenta quando manifesta um de seus talentos naturais?
• Como fazer intervenções no sistema mental de uma pessoa e transformar em talentos todas as suas capacidades, independentemente do seu grau de desenvolvimento?
• Como levar à sua expressão genial, cada uma de suas partes, cada sistema neuronal? E mais, como potencializar estes resultados, considerando o efeito sinérgico da expansão da inteligência coletiva neural?
• Como transformar este “modelo de intervenção” em uma nova área da Ciência da Educação?

Respondendo a todas estas indagações surgiu a Neuroeducação, com o objetivo de dignificar o ser humano, reorganizando as matrizes lógicas do seu sistema mental com as ferramentas do modelo de intervenções, que desenvolvemos para este fim.

Para tornar didático o entendimento, dividimos as explicações em duas partes:

• as matrizes de expressão da inteligência.
• o modelo de intervenção.

Este é um modelo teórico, com base filosófica, que apresenta hipótese metafórica sobre a estrutura e o conteúdo lógico/matricial do sistema mental. Considera:

• a Consciência como o princípio causal do ser humano e o Corpo Físico um veículo de sua manifestação no meio ambiente.
• a estrutura cérebro/sistema nervoso como o elemento de interseção entre o Corpo Físico e a Consciência.
• o sistema mental um instrumento de comunicação entre a consciência e o meio ambiente.

Este trabalho evidencia a relação de proporcionalidade entre a qualidade da lógica inserida na programação das matrizes do sistema mental e sua permeabilidade para expressar a natureza genial da Consciência.

Um ponto bastante importante neste modelo é o entendimento de que a Mente é um fenômeno existencial, uma expressão vivificada da Consciência. A Mente não passa de um conjunto de ilusões perceptivas. O que tem existência real é a Consciência.

Outro ponto a ser ressaltado é o de que cada pessoa tem o seu teto de genialidade. Este limite é resultado:

• da estrutura de sistema mental que ela, como ser biológico, conseguiu desenvolver; e
• da influência indireta, mas significativa, das estruturas biogenéticas ancestrais, das quais todo sistema biológico é derivante.

Nossas pesquisas mostram que este patamar pode ser expandido, se a estrutura do sistema mental for possibilitadoramente reorganizada.

Para fundamentar e contextualizar este modelo serão descritos os seus pressupostos básicos, a seguir.

• O propósito da existência do Ser Humano é o de instrumentalizar a manifestação da Consciência.
• A Consciência é, em sua natureza, absolutamente genial – inteligente, criativa e capaz.
• Consciência e Mente são elementos distintos. A Mente é a resultante vivificada do acoplamento funcional da Consciência ao Corpo Físico.
• A Consciência se expressa no meio ambiente através das matrizes lógicas do sistema mental, organizadas na forma de sistemas de informações.
• As matrizes lógicas do sistema mental são compostas por programas e meta-programas operacionais, organizados em estruturas sistêmicas de informações, segundo determinada lógica.
• A expressão inteligente da Mente é diretamente proporcional à qualidade das estruturas lógicas que compõem as matrizes de expressão da inteligência da Consciência, no sistema mental.
• As matrizes lógicas do sistema mental que apresentam limitadores matriciais têm seus resultados funcionais reduzidos, por que impedem a manifestação da genialidade contida no potencial inteligente da Consciência.
• Existem dois tipos de limitadores matriciais:
  
  • Funcionais - construção lógica com baixa produtividade operacional.
  • Conceituais - conexões entre informações que limitam a compreensão da realidade.
• Toda matriz lógica do sistema mental é passível de ser modificada e potencializada, através de intervenções técnicas.
• A representação interna da realidade - modelo de mundo - é resultado das experiências vividas pela Consciência, em estado de Mente.
• Para as atividades da Mente, são válidos todos os pressupostos da Programação Neurolinguística.

O foco do trabalho prático são os limitadores matriciais. Quando estes sistemas operacionais são reestruturados, aprender torna-se fácil, prazeroso, interessante e estimulante. A necessidade de saber mais passa a ser uma característica pessoal.

Fizemos um levantamento dos limitadores matriciais, tanto funcionais quanto conceituais, e chegamos aos itens que descrevemos a seguir.

Os limitadores matriciais funcionais são caracterizados por dificuldades operacionais que independem do conteúdo filosófico do sistema mental. São limitações decorrentes de circuitos neurais improdutivamente codificados. São eles:

• Falta de controle do foco de atenção da Mente
  
  • Desconcentração.
  • Desatenção.
  • Esquecimento.
  • Distração.
  • Aceleração mental.
  • Brancos de memória.
  • Dificuldade para criar imagens mentais.
• Desordem no funcionamento da tela mental
  
  • Falta de integração das telas mentais das lateralidades cerebrais.
  • Tela mental escurecida.
• Desajustes nas estratégias de aprendizado
  
  • Dificuldade para aprender determinados conjuntos de idéias. Ex.: matemática, física, história entre tantas outras.
  • Dificuldade para compreender informações e interpretar significados. Ex.: ler um texto e ter dificuldade em entender o seu conteúdo e mensagem.
  • Dificuldade de aprendizagem na leitura, escrita e soletração.
• Preguiça
  
  • Física - caracterizada pela presença de massas sutis atômicas, na forma de campos densos de energia, gravados em regiões específicas do corpo e que alteraram para baixo a freqüência vibratória desses espaços corporais, gerando as sensações de peso e inércia.
  • Mental - experimentada na forma de cansaço mental, dores de cabeça, embotamento e sensação de esforço excessivo, quando o ato de pensar requer construção ou reestruturação de ligações sinápticas nos circuitos neurais, decorrentes da assimilação e/ou amadurecimento de idéias.
  • Emocional - manifestada na forma de procrastinação ou fuga de situações envolvendo experiências emocionais que causam sentimentos que o indivíduo faz tudo para não sentir.
  • Moral - atinge a força de vontade do indivíduo. É facilmente identificável, pois a pessoa tem desejo de materializar ações, mas falta-lhe a força moral para sustentar o esforço da ação. Para quem sofre de preguiça moral, esforço significa peso, cansaço e ter que medir forças com a inércia.

Os limitadores matriciais de conteúdo têm ligação direta com a representação interna da realidade e o sistema de crenças que os valida. São eles:

• Baixa autoestima
  
  • Complexos - inferioridade e superioridade
  • Carências emocionais
  • Excesso de agressividade/passividade
  • Dependências emocionais
• Baixa autoconfiança
  
  • Timidez
  • Crença de incapacidade
  • Medo
  • Insegurança
  • Ansiedade
  • Covardia
  • Desconfiança
• Falta de motivação
  
  • Desinteresse
  • Apatia
  • Falta de iniciativa
  • Insatisfação
• Ausência ou presença rudimentar de uma matriz de inteligência
  
  • Ignorância
  • Ingenuidade
  • Imaturidade

Este modelo foi desenvolvido para criar/remodelar as matrizes lógicas do sistema mental e possibilitar a expressão máxima do potencial inteligente da consciência – a genialidade pessoal.

É composto por um conjunto de técnicas, com estrutura mecânica quântica, que permitem reorganizar a lógica destas matrizes, segundo planejamento prévio. Esta estratégia de ação permite intervir em áreas específicas do sistema mental, e possibilitar os limitadores matriciais.

Princípio técnico do modelo

Colapsamento dirigido de estruturas lógicas, utilizando a imaginação criativa como veículo de trabalho, para alterar as neuroprogramações (codificações) com limitadores matriciais.

Tem como objetivo criar nova estrutura funcional e conteúdo filosófico possibilitador, produzindo salto quântico na compreensão da realidade em questão.

Várias técnicas de intervenção foram desenvolvidas seguindo este princípio.

Como é desenvolvido o trabalho

• Diagnóstico - levantamento dos limitadores matriciais a serem trabalhados.
• Atendimentos individuais - desenvolvidos por um(a) neuroeducador(a), com o propósito de transformar em estruturas possibilitadoras, os limitadores matriciais identificados.
• Acompanhamento - após as intervenções, são realizados alguns encontros periódicos para avaliar os avanços obtidos e possibilitar ainda mais os resultados.

Condições para a realização do trabalho

• A pessoa deve ser normalmente inteligente e capaz de seguir instruções com a imaginação; e
• Desejar se submeter ao processo de neuroeducação.

O que uma pessoa pode esperar deste trabalho

• Tornar-se tão genial nas outras expressões inteligentes da Consciência, quanto o é naquelas que constituem seu conjunto de talentos naturais, possibilitados geneticamente.
• Ser tão inteligente quanto a potencialização da malha de informações de seu sistema mental permite ser.

Em linhas gerais, este é o conteúdo deste programa que busca facilitar a expressão da genialidade humana.

Para mais informações:

Instituto de Pesquisas em Neuroeducação
Rua Sergipe, 441, conj. 132, São Paulo, SP.
Tel.: (11) 3258-9465 e (11) 4112-3389
www.neuroeducacao.com.br
susan@neuroeducacao.com.br